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O QUE FAZER EM SALTA: 8 DICAS DE PONTOS TURÍSTICOS

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O QUE FAZER EM SALTA: 8 DICAS DE PONTOS TURÍSTICOS

Ela é um dos destaques do norte da Argentina e tem potencial para se tornar um dos grandes nomes das Américas. No momento, porém, aguarda pacientemente para cair nas graças dos(as) viajantes. Mas a espera é dolorosa, um desperdício até. Salta é um daqueles lugares que tinham que estar na listinha de desejos de todo mundo. Foge do tradicional, embora seja um destino munido com tudo o que alguém possa desejar para uma viagem: hotéis para todos os bolsos, gastronomia para todos os gostos, os melhores vinhos do planeta, a arte de sair bem em praticamente qualquer foto.

Assim como São Paulo ou Rio de Janeiro, Salta é o nome de uma província e de uma cidade. Inclusive, da mesma forma como ocorre com os dois exemplos brazucas, a cidade é a capital da província. Simples assim. Não tão simples, contudo, é descrever as suas paisagens. A gente fica rodopiando e tentando escolher a palavra mais adequada, mas não tem como ir muito além de “extraordinárias”, “fantásticas”, “cinematográficas”. Todas elas resumem bem a diversidade incrível de cenários, composta pela aridez do deserto, pelo verde da selva, por montanhas multicoloridas, por vales sinuosos. É como estar em vários lugares dentro de um único destino.

Aqui, oferecemos a você algumas dicas de o que fazer em Salta (cidade) e mais um punhado de passeios nos arredores, ideais para quem estiver de carro e com um tempinho extra. Afinal, a província é a porta de entrada para um sem-fim de tours imperdíveis, que prometem mudar para sempre a experiência de uma viagem à Argentina. Siga com a gente nessa trip!

O QUE FAZER EM SALTA: 8 DICAS DE PONTOS TURÍSTICOS

1. Basílica e Convento de São Francisco

Se você perguntar para um(a) agente de viagens qual é a atração que não pode ficar de fora de nenhum roteiro em Salta, pode apostar que ele(a) vai dizer que é esta. A Basílica de São Francisco fica bem no centro (ou seja, é de fácil acesso) e é um dos cartões-postais da cidade.

Sendo assim, não tenha receio de gastar um tempo admirando sua fachada, um tesouro do rococó. Perceba como as flores, os detalhes e as inscrições em marfim contrastam com a cor terracota. Observe a sua imponência silenciosa e o campanário, cuja altura, de quase 60 metros, o posiciona como a maior torre da América do Sul. O local foi construído em 1870, sendo que o campanário veio alguns anos depois, em 1877.

Depois de reverenciar sua arquitetura externa, é hora de desbravar seu interior. Caminhe por entre os bancos com calma, atento(a) a tudo. Perceba a imagem de Nuestra Señora de las Nieves, a escultura de San Pedro de Alcántara e a pintura de São Francisco de Assis, por exemplo. Fora isso, em uma área anexa à basílica pode ser encontrado um museu com artefatos religiosos.

Dica de ouro: à noite, o exterior da basílica ganha uma iluminação especial. Portanto, tente passar na frente pelo menos uma vez pra ver como ela continua elegante depois que o sol se põe, combinado?

2. Plaza 9 de Julio

A uma quadra de distância da Basílica de São Francisco está a Plaza 9 de Julio. Acredite, ela é uma representante de peso quando se trata de decidir o que fazer em Salta. Ao mesmo tempo, é irresistível pra quem não dispensa uma voltinha pelo Centro Histórico.

Para começar, esta é a principal praça de Salta. Seria pouco dizer que ela é arborizada: são 250 árvores e algo em torno de 7 mil flores. O colorido da natureza combina bem com os diversos edifícios coloniais, dando aquele “tchãn” e causando um excelente impacto visual.

O passeio pela praça deve ser feito preferencialmente sem pressa, já que há muita coisa pra ver ali. Logo de cara você vai encontrar uma escultura gigantesca. Pois trata-se do Monumento Arenales, um tributo a Antonio Álvarez de Arenales, ex-governador de Salta e general que desempenhou papel importante na independência da Argentina.

Outras atrações imperdíveis pela praça são a Catedral de Salta, o Cabildo e o Museu de Arqueologia de Alta Montanha. Vamos comentar sobre cada uma delas a seguir.

3. Catedral de Salta

Você pode até estar se perguntando: “outra igreja?”. Sim, mas não é qualquer igreja, não! Isso porque, de longe, a Catedral de Salta já parece muito bonita. Ao chegar mais perto você vai perceber que, na verdade, ela é extraordinária.

cor-de-rosa suave e os tons de pêssego da fachada harmonizam com o barroco neocolonial da arquitetura. Inclusive, você pode contemplar tranquilamente o seu exterior de um dos bancos da Plaza 9 de Julio. No entanto, prepare o fôlego, porque seu interior definitivamente sabe como causar uma ótima primeira impressão.

Antes de qualquer coisa, o altar é todo em mármore. Ele brilha, literalmente. Há outros detalhes em dourado, que adicionam ainda mais elegância. Preste atenção ao chão, pois, dependendo do ângulo, você vai ver que ele tem um quê meio 3D, com um desenho que lembra uma escada. Os “degraus” conduzem até a capela-mor. Além disso, vale a pena observar o teto, caprichosamente decorado.

Em outras palavras, a Catedral de Salta é um dos muitos símbolos de por que o slogan da região é “Tan linda que enamora”. Algo como “tão linda que você se apaixona”, na tradução para o português. Por outro lado, há quem simplifique e se refira à cidade apenas como “La Linda”. Logo, tá liberado viajar com a expectativa lá em cima!

4. Museu de Arqueologia de Alta Montanha (MAAM)

A curta distância a pé, mais um atrativo do Centro Histórico: o Museu de Arqueologia de Alta Montanha. Ele é superorganizado, tem entrada paga e é um polo difusor da cultura andina. Visitas guiadas são oferecidas em horários pré-determinados, mas não desanime se você chegar lá em outro momento: há painéis e vídeos explicativos em espanhol e em inglês.

O acervo do museu gira em torno de três múmias descobertas a partir de escavações no vulcão Llullaillaco, na fronteira entre a Argentina e o Chile. As múmias são de três crianças de origem inca que, acredita-se, tenham sido oferecidas como sacrifício aos deuses há pelo menos 500 anos. O que mais impressiona ali é perceber o seu elevado estado de conservação (pele, cabelo, roupas), que faz parecer com que estejam apenas dormindo. Não é à toa, portanto, que o museu seja um dos nomes mais citados como dica de o que fazer em Salta.

As múmias foram encontradas em 1999 a uma altitude de mais de 6 mil metros junto com alguns artefatos e pertences pessoais. Afinal, o costume dizia que tais objetos seriam úteis em sua viagem “ao além”. O combo altitude + pressão + baixa temperatura ajudou a criar as condições climáticas perfeitas para a conservação. As três múmias foram chamadas de Donzela (mais ou menos 15 anos), Menino (aproximadamente 7 anos) e Menina do Raio (algo em torno de 6 anos). Apesar de Donzela ser adolescente, todos(as) se referem aos três como “crianças”.

As múmias são expostas uma por vez, a fim de evitar sua deterioração. Elas também ficam em uma sala exclusiva e com baixa iluminação para não causar nenhum tipo de mal-estar em quem não se sentir à vontade perto delas.


5. Cabildo de Salta

O nome é diferente e quer dizer algo como “prefeitura” e “conselho municipal”. Foi a sede do poder municipal durante a colonização e, por isso mesmo, é o edifício mais antigo da cidade. O estilo arquitetônico é opulento, majestoso. Logo, vale parar para umas fotos. E provavelmente você já vai estar por ali, uma vez que o Cabildo fica em frente à Catedral de Salta.

Ao entrar, você vai encontrar o Museu Histórico do Norte e ter a chance de percorrer séculos e séculos do passado argentino e sulamericano. Fazem parte do acervo: cerâmicas e artefatos incas, uma seleção de fotos de Salta do século 19, carruagens com mais de 100 anos, uma coleção de moedas e uma área reservada ao general Martín Miguel de Güemes, que teve uma atuação de destaque na luta pela independência argentina.

6. Cerro San Bernardo

Os(as) argentinos(as) chamam de cerro, mas você pode falar “morro”, se preferir. O que importa mesmo é fazer de tudo pra incluí-lo à sua lista de o que fazer em Salta, ainda mais em dias de céu claro. Até porque é de lá de cima que se tem acesso aos melhores lugares para fotos panorâmicas.

De forma geral, há três opções para chegar ao topo: por meio do funicular (tipo de teleférico), de carro ou bicicleta ou, então, subir todos os degraus a pé – porém, são mais de mil. Só o teleférico é pago, viu? Há boa infraestrutura no topo e, portanto, você pode optar por apreciar a vista na companhia de um lanchinho ou de um café.

Além disso, este gigante conta com lojinhas de artesanato e quedas d’água artificiais. Ou seja: é um passeio para ser feito com calma e que revela toda a beleza de Salta e seus arredores.

7. Tren a las Nubes

Não, você não traduziu errado: é realmente “trem para as nuvens”. Sem qualquer tipo de exagero, este passeio, sozinho, tem ajudado a colocar Salta na rota turística de mais gente. Ele parece ir abrindo espaço por entre as nuvens pra oferecer as melhores vistas e a melhor experiência. E daria pra esperar outra coisa de um dos passeios ferroviários mais altos do mundo?

Tudo começa em San Antonio de los Cobres, um município que faz parte da província de Salta e de onde parte o trem. Mais ou menos 170 km o separam da cidade de Salta – e a altitude por ali é elevada, de mais de 3,7 mil metros. O destino é pequeno, com apenas 5 mil habitantes, mas manda bem no quesito infraestrutura.

De modo geral, o passeio de trem não é muito longo, levando cerca de duas horas. Apesar disso, o trem vai devagar, alternando entre 35 e 60 km/h, o que permite registrar com mais detalhes a paisagem que se desenrola lá fora. O ponto alto (literalmente!) é quando ele chega ao viaduto La Polvorilla, 4,2 mil metros acima do nível do mar. A colossal ponte de ferro é um dos grandes legados da engenharia argentina.

Como este é o momento mais aguardado da viagem, o trem faz uma parada de mais ou menos meia hora. Todos(as) os(as) passageiros(as) podem descer e aproveitar estes que parecem ser o local e o ângulo mais privilegiados do universo para fotos. Além disso, artesãos(ãs) locais costumam se dirigir pra este ponto pra exibir sua arte, então o passeio também pode render boas compras.

O trajeto todo é bem confortável, com poltronas espaçosas. Devido à altitude, há uma enfermaria a bordo, preparada para ajudar quem sentir algum mal-estar.

8. Parque Raki

Uma atração que parece ser ainda pouco conhecida é o Parque Raki. E ela é especialmente interessante pra quem estiver a fim de incluir adrenalina às opções de o que fazer em Salta. Conforme o próprio lugar se descreve, este é um parque aéreo, visto que seu objetivo é oferecer diversão e contato com a natureza… nas alturas.

Para tanto, as pessoas são convidadas a se desafiar em algumas atividades. Uma delas é o arborismo. São dois níveis de dificuldade e seis circuitos diferentes, que conduzem a pontes suspensas unidas por cabos e madeiras. Esses circuitos têm duração de duas horas.

Ao mesmo tempo, a tirolesa é mais um diferencial do parque, levando a galera de um ponto a outro em um percurso emocionante de 150 metros e dividido em três etapas. Tem espaço pra mais coisa aí? Porque outro desafio é encarar um paredão de escalada de 12 metros.

COLOQUE EM PRÁTICA AS DICAS DE O QUE FAZER EM SALTA!


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